REPASSE DIRETO DE EMENDAS INDIVIDUAIS DE DEPUTADOS PARA MUNICÍPIOS PODE AJUDAR NANUQUE A RECEBER MAIS OBRAS
Vereador Gilson Coleta torce para aprovação da PEC, em
tramitação na Câmara dos Deputados, que autoriza recursos de emendas
individuais impositivas diretamente para as prefeituras, sem a necessidade de convênio
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(foto-arquivo: ruas do bairro Vila Operária recentemente calçadas graças a emenda do deputado Eros Biondini) |
O vereador Gilson Coleta Barbosa está confiante na
aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 48/19, que autoriza
deputados e senadores a repassarem recursos de emendas individuais impositivas
diretamente para estados, Distrito Federal e municípios, sem a necessidade de
nenhum tipo de convênio ou instrumento similar com um órgão público
intermediário. O texto tramita na Câmara dos Deputados.
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Retroescavadeira: conquista do deputado |
“Muitas vezes, o dinheiro é liberado, mas tem tanta
burocracia, tantas exigências, que as cidades acabam deixando de receber o
recurso para obras e serviços. Resultado: o dinheiro é devolvido, a população é
prejudicada”, comentou Gilson. Pelas regras atuais, os repasses de emendas
individuais para os entes federativos dependem de convênios ou contratos de
repasse.
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Outras ruas que foram beneficiadas |
FORMAS DE TRANSFERÊNCIA
A transferência direta poderá ser de dois tipos: como
doação, quando um parlamentar encaminhará uma quantidade de dinheiro para que o
governo estadual ou a prefeitura use como preferir (sem destinação específica);
ou com finalidade definida, quando a verba vai “carimbada” pelo congressista
para um determinado fim.
SEM DESVIOS - No
caso das transferências com finalidade definida, o dinheiro não pode servir
para pagamento de pessoal (salários, aposentadorias e pensões). Ele também não
integra a base de cálculo da receita do ente beneficiado — o que significa que,
no caso de estados, esse dinheiro não ficará sujeito a partilha com municípios.
Já as transferências na forma de doação não terão essas restrições.
O uso do dinheiro será fiscalizado pelo Tribunal de
Contas da União (TCU), na hipótese dos repasses com finalidade, e pelos
tribunais de contas dos estados, do Distrito Federal e dos municípios no caso
das doações. Caso a proposta vire emenda constitucional, a norma só entrará em
vigor no ano seguinte à promulgação.
Atualmente, deputados e senadores podem apresentar até 25
emendas à despesa orçamentária, em valor correspondente a 1,2% da receita
corrente líquida da proposta orçamentária, sendo que metade vai,
obrigatoriamente, para ações e serviços públicos de saúde.
Tramitação
A PEC 48/19 será analisada inicialmente pela Comissão de
Constituição e Justiça e de Cidadania, que vai decidir sobre a admissibilidade
do texto. Se a CCJ aprová-la, será constituída uma comissão especial para
debater e votar a proposta. Depois, o texto seguirá para o Plenário da Câmara,
onde terá de ser votado em dois turnos.
TRABALHO DE EROS BIONDINI
Gilson lembra, no caso do seu trabalho e da parceria
com o deputado federal do seu partido (PROS), Eros Biondini, que o repasse
direto pode facilitar procedimentos e acelerar o tempo, evitando-se os
constantes atrasos na execução de obras.
Ano passado, por exemplo, Gilson conseguiu recursos para
calçamento de oito ruas, trabalho quase concluído, mas existem mais dez ruas,
já beneficiadas com emenda do deputado Biondini, aguardando a liberação dos
recursos.
Entre as próximas vias a serem calçadas, estão trechos das
ruas Cristiano Moura, Ituiutaba, Ouro Fino, Duque de Caxias, André Leão,
Fidaliza Viana e outras.
Em breve, o vereador estará prestando mais informações a
respeito do assunto.
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